DEUSA THEMIS

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terça-feira, 9 de setembro de 2014

UM BREVE HISTÓRICO DA FILOSOFIA




                 Para compreender o que é filosofia é ideal que se conheça a etimologia da palavra, de origem grega. Filosofia é derivada de philos - que significa amor, amizade – e sophia – que significa sabedoria.
Segundo Marilena Chauí em seu livro “Convite à filosofia”, a palavra filosofia foi criada por Pitágoras de Samos. Para ele, somente os deuses possuíam a plena sabedoria, “mas que os homens podem desejá-la ou amá-la tornando-se filósofos.”
Entende-se que filosofia, basicamente, busca a reflexão sobre questões relacionadas à verdade, à mente, ao pensar, à existência, à moral, enfim, ao conhecimento. Essa reflexão é sempre racional, diferentemente das pesquisas científicas, que geralmente são baseadas em experiências empíricas.
Dividindo-se a filosofia em períodos Pré-socráticos, Socráticos e Pós-socráticos, pode se entender que o Período Pré-socrático foi marcado por um direcionamento à natureza, todos os pensamentos eram sempre ligados a ela. O primeiro filósofo foi Tales de Mileto, que pertenceu ao período Pré-socrático, para ele o principio de tudo era a água (arché). Alguns outros pré-socráticos foram Anaximandro de Mileto, Anaxímenes de Mileto, Parmênides de Eléia, Heráclito, Empédocles e Demócrito.
Já o período Socrático foi marcado pela antropologia, ou seja, o estudo do homem. Nesse momento, o pensar passa a ser mais reflexivo, crítico e argumentativo.
No período Pós-socrático, não há mais a polis grega - as cidades gregas não existiam mais como centros políticos. As principais linhas filosóficas dessa época foram o Estoicismo (entendia-se que o homem era uma peça no Universo e que devia manter a serenidade em todas as situações, boas ou ruins), o Epicurismo (pregava-se que o homem sábio obteria a felicidade na forma mais elevada conhecendo o mundo e limitando seus desejos), o Ceticismo (corrente de pensamento que recusa toda afirmação dogmática e entendimentos, acredita-se na impossibilidade de conhecer com certeza qualquer verdade) e, por fim, o Neoplatonismo (acredita-se que através da religião possa completar, integrar e superar a filosofia, ocorre a união do racionalismo grego com o misticismo oriental).

Bibliografia:
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.

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